Tudo tem um preço. No caso da independência do Brasil, não seria diferente. E o preço foi salgado, amargo e difícil de engolir (e de pagar).
A independência do Brasil, celebrada em 7 de setembro de 1822, é um marco histórico que transcende o famoso “Grito do Ipiranga” e as figuras heroicas exaltadas pelos historiadores brasileiros. Por trás desse evento, há uma rede intricada de conspirações políticas, ideais revolucionários e interesses financeiros que desempenharam um papel determinante na separação entre Brasil e Portugal.
Este texto explora as camadas menos conhecidas dessa narrativa, destacando a influência da maçonaria — desde sua origem em Londres, em 1717, até sua atuação no contexto brasileiro — e o impacto da família Rothschild, cuja chegada ao Rio de Janeiro em 1808 trouxe consigo o capital para o processo de independência.
Mais do que uma simples ruptura, a separação brasileira de Portugal foi marcada por revoltas, acordos secretos e um custo financeiro elevado, que deixou rastros e cicatrizes profundas na formação do governo do país. Aqui, desvendaremos como a secessão foi conquistada por um jogo de poder oculto e de interesses financeiros, cujas consequências reverberam até os dias atuais.
Prepare-se para descobrir os bastidores de um dos capítulos mais fascinantes da história do Brasil, onde a independência veio acompanhada de um preço que poucos conhecem, mas pagam até hoje.
A História da Maçonaria em Portugal e Sua Influência no Brasil
Origem e Propagação para Portugal
Em junho de 1717, um grupo de cidadãos britânicos liderados pelo pastor presbiteriano James Anderson fundou a primeira loja maçônica na Inglaterra.
Esse marco deu início à disseminação dos ideais maçônicos pelo mundo, alcançando Portugal graças à Aliança Luso-Britânica, que fortalecia os laços comerciais, diplomáticos e militares entre os dois países.
Apenas uma década depois, em 1727, mercadores ingleses fundaram a primeira loja maçônica em Lisboa, chamada de “Os Mercadores Heréticos”.
Em 1733, o britânico George Gordon criou a “Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia“, que se tornou o principal centro maçônico em Portugal, subordinado à Grande Loja de Londres.
Resistência da Igreja Católica
A expansão da maçonaria gerou reações. Em 1738, o Papa Clemente XII emitiu a bula In Eminenti Apostolatus, proibindo católicos de participarem da seita sob pena de excomunhão.
Apesar disso, o mercador suíço de diamantes João Coustos fundou uma terceira loja em Portugal, possivelmente a mais influente, onde os primeiros portugueses teriam aderido à maçonaria.
A Imperatriz Maria Teresa da Áustria, bisavó de Dona Leopoldina (futura imperatriz do Brasil), via a maçonaria como uma ameaça protestante britânica e apoiou sua perseguição.
Em consequência, Coustos foi preso pelo Tribunal do Santo Ofício, onde revelou planos de fundar uma loja no Brasil. Condenado a trabalhos forçados, foi libertado por intervenção britânica e enviado à Inglaterra, evidenciando a submissão de Portugal aos interesses ingleses.
Em 1751, o Papa Bento XIV reforçou as condenações com a bula Providas Romanorum Pontificum, mas a maçonaria persistiu nas sombras. Veja aqui as outras 20 bulas papais condenando a maçonaria.
A Revolução de Marquês de Pombal
Com a morte de Dom João V em 1750, seu filho Dom José I assumiu o trono e, em 1755, nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, como equivalente a primeiro-ministro.
Pombal que era maçom, mudou Portugal com reformas no exército, na marinha e nas políticas internas. Durante seu governo (1750-1777), a maçonaria deixou de ser perseguida e ganhou força, com muitos membros integrados às forças armadas.
Ele convidou o conde alemão Schaumburg-Lippe, um maçom protestante, para reorganizar o exército, o que atraiu oficiais portugueses à seita. Pombal também desafiou a Igreja Católica, expulsando os a Companhia de Jesus (Jesuítas) tanto de Portugal quanto do Brasil, confiscando seus bens e secularizando a educação.
Em 1802, foi criado o Grande Oriente Lusitano, consolidando a independência da maçonaria portuguesa em relação à inglesa. Alguns anos depois, em 1815, foi criada a loja Comércio e Artes, a primeira loja maçônica fundada no Rio de Janeiro, expandindo sua influência para o Brasil. Após a morte de Dom José I, Dona Maria I afastou Pombal, mas as raízes maçônicas sobreviveram e continuaram se espalhar com sua influência anti-clerical, especialmente dentro do exército e na marinha.
Influência na Revolução do Porto e na Independência do Brasil
A Revolução Francesa (1789) e as Guerras Napoleônicas(1803-1815) reacenderam os ideais maçônicos. Em 1796, surge a Areópago de Itambé, primeira loja maçônica no Brasil.
Em 1797, os britânicos, liderados pelo almirante John Jervis, derrotaram os espanhóis na Batalha do Cabo de São Vicente e fundaram 14 novas lojas em Lisboa.
Em 1801, o Grande Oriente Lusitano foi criado, marcando a independência da maçonaria portuguesa, que passou a expandir-se às colônias. Após a Invasão Napoleônica de 1807, a corte portuguesa fugiu para o Brasil, e a maçonaria lusitana foi temporariamente substituída pela francesa, propagando ideias revolucionárias.
Alguns anos depois, em 1815, foi criada a loja Comércio e Artes, a primeira loja maçônica fundada no Rio de Janeiro. Em 1820, a Revolução do Porto, liderada por maçons como Manuel Fernandes Tomás e José da Silva Carvalho, instaurou um governo liberal em Portugal e essa influência se espalhou pelo Brasil.
A Maçonaria na Independência do Brasil
Há 200 anos, o Brasil se separou de Portugal, tornando-se uma nação independente. Hoje, você vai saber como a maçonaria e a Inglaterra contribuíram para que acontecesse a Guerra de Independência Brasileira, bem como saber como foi assinado o tratado do Rio de Janeiro e o papel crucial que as finanças internacionais globalistas, especialmente da família Rothschild, contribuiu para esse processo.
O Contexto Europeu e o Bloqueio Continental
No auge de seu poder sobre o continente europeu, Napoleão Bonaparte, maçom e imperador da França, decidiu uma medida drástica para sufocar seu maior inimigo, a Grã-Bretanha. Em 21 de novembro de 1806, ele declarou o Bloqueio Continental, proibindo todos os portos europeus de comerciar com os britânicos.
Todas as nações europeias, temerosas da ira de Napoleão, aderiram ao decreto imperial, exceto uma: Portugal.
Portugal, uma pequena nação neutra, mantinha uma aliança de quase 500 anos com Londres, com sua economia altamente dependente do comércio britânico.
O príncipe regente, Dom João VI de Bragança, tentou um jogo duplo: continuou o comércio com a Grã-Bretanha enquanto assegurava ao embaixador francês que medidas de fechamento estavam sendo tomadas. Após meses de impasse, Napoleão perdeu a paciência e ordenou a invasão de Portugal.
A Transferência da Corte Portuguesa
Diante da invasão iminente e da impossibilidade de defender o país, Lisboa e Londres prepararam a evacuação do governo português para o Rio de Janeiro, então capital colonial do Brasil. Em 29 de novembro de 1807, Dom João VI e sua corte zarparam de Lisboa, escapando por apenas 24 horas das tropas francesas do general Jean-Andoche Junot.
Em março de 1808, a esquadra real chegou ao Rio de Janeiro, e Dom João VI declarou a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, transformando a cidade na nova sede do Império Português, enfurecendo Napoleão Bonaparte.
Nos anos que se seguiram, a corte governou o império a partir do Brasil, liderando esforços militares na Guerra Peninsular para liberar Portugal e Espanha das forças napoleônicas, culminando na derrota francesa em 1814.
As Consequências na América e o Crescente Sentimento de Independência
Em maio de 1808, Napoleão derrubou o rei espanhol Fernando VII, instalando seu irmão, José Bonaparte, no trono da Espanha.
As colônias espanholas na América reagiram, declarando independência do que viam como um governo fantoche francês.
Na América do Sul, o clima de revolta se espalhou, e no Brasil, os custos da guerra portuguesa na Europa começaram a gerar insatisfação. Muitos brasileiros passaram a questionar seu status colonial.
Para aliviar as tensões, em 16 de dezembro de 1815, Dom João elevou o Brasil à paridade com Portugal, criando o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Pela primeira vez, os brasileiros ganharam voz nas cortes reais, mas a medida não conteve o descontentamento por muito tempo.
A Revolução Pernambucana e o Declínio do Controle Português.
Em março de 1817, Revolução Pernambucana, liderada por maçons como Domingos José Martins e Frei Caneca, começa em Pernambuco, a mais rica capitania brasileira. Revolta-se contra os altos impostos destinados às dívidas de guerra portuguesas.
O Rio de Janeiro sufocou violentamente a Revolução Pernambucana, que tinha apoio público dos Estados Unidos. Coroado em fevereiro de 1818 como Dom João VI, o rei português foi profundamente afetado pela revolta, perdendo a esperança de manter o império colonial brasileiro.
Com Napoleão derrotado e exilado em Santa Helena, as cortes portuguesas em Lisboa exigiram o retorno do rei, iniciando a Revolução Liberal do Porto em 1820 liderada por maçons como Manuel Fernandes Tomás.
Dom João VI retornou para Portugal e aceita uma constituição maçônica que reduziu o Brasil a colônia, desencadeando sua independência. Deixou o Rio de Janeiro em abril de 1821, rumo à Europa, nomeando seu filho de 22 anos, o príncipe Pedro I, como regente do Brasil. Antes de partir, disse profeticamente a Pedro: “Se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros.”
Em Lisboa, as cortes portuguesas, agora sob uma Constituição Liberal Portuguesa de 1822 influenciada pela maçonaria, tentaram recolonizar o Brasil, exigindo a volta ao monopólio comercial e a submissão colonial, o que inflamou as elites brasileiras.
Em 29 de agosto de 1821, Pernambuco reagiu com uma revolta em Recife contra o governador português, general Luís do Rego Barreto, expulsando as forças portuguesas. Gervásio Pires foi aclamado presidente da chamada “Junta de Goiana“, e assumiu o governo de Pernambuco. As tensões escalaram, e as cortes de Lisboa despacharam uma esquadra ao Rio de Janeiro para trazer Pedro I de volta a Lisboa.
Em 9 de janeiro de 1822, Pedro I pressionado pela maçonaria e pelas lideranças brasileiras, desafiou as ordens portuguesas no “Dia do Fico”, recusando-se a retornar. Essa decisão foi influenciada por José Bonifácio, um maçom da Loja “Independência”, que articulou o movimento separatista.
Em 15 de junho de 1822, Bonifácio desafiou Lisboa ao admitir navios ingleses nos portos brasileiros sem autorização portuguesa, enfurecendo as cortes. Portugal decidiu enviar uma força militar para o Brasil, o que foi interpretado como um rompimento definitivo.
Em 14 de agosto, Pedro viajou a São Paulo. No fim do mês, notícias chegaram de que Lisboa pretendia reduzir sua autoridade, nomeando novos governadores.
Em 7 de setembro, às margens do rio Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência com o famoso “Grito do Ipiranga”:“É tempo! Independência ou Morte! Estamos separados de Portugal!” A maçonaria, presente nos bastidores, uniu facções e garantiu que a separação fosse conduzida pela monarquia, evitando uma revolução republicana.
Após a coroação de Pedro como Dom Pedro I, em dezembro de 1822, as finanças do novo Império do Brasil estavam fragilizadas. As guerras de independência da América Latina haviam criado uma onda de emissões de títulos por novos governos, e o Brasil não era exceção.
A Entrada dos Rothschild e o Caminho para a Independência
A Firma Samuel & Phillips e a Chegada ao Brasil
A firma Samuel & Phillips, impulsionada pelas conexões comerciais com Portugal e suas colônias, transformam a firma em “Samuel Brothers, African Merchants“, com interesses em expandir seus negócios na África e na América.
A oportunidade de expansão surgiu em 1807, quando as tropas napoleônicas invadiram Portugal, levando a corte portuguesa, liderada por Dom João VI, a fugir para o Rio de Janeiro em 29 de novembro de 1807, escoltada pela marinha britânica.
Chegando ao Brasil em março de 1808, Dom João abriu os portos brasileiros ao comércio com nações amigas, especialmente a Grã-Bretanha.
Com a chegada da corte, comerciantes ingleses se estabeleceram no Rio de Janeiro, entre eles agentes financeiros da poderosa família Rothschild.
Desde 1808, figuras como Denis (David) Moses Samuel, irmão mais novo de Alfred (Abraham) Phillips, sobrinho de Esther Phillips Samuel (cunhada de Nathan Mayer Rothschild), começaram a operar no Brasil. A presença dos Rothschild no país se intensificaria nos anos seguintes, especialmente após a independência.
Rumores sobre a riqueza do país atraíram investidores britânicos, incluindo Nathan Mayer Rothschild, o homem mais rico do mundo à época. Já em outubro de 1822, a firma Samuel Phillips & Co., agente de Rothschild, sugeriu um empréstimo com juros altos para o recém criado Estado do Brasil. Em 1823, Rothschild ofereceu £2 milhões para custear a guerra contra Portugal na Bahia, consolidando-se como principal agente financeiro do Brasil em Londres.
A abertura dos portos foi um marco econômico, pois o Brasil deixou de ser uma colônia fechada e passou a integrar o comércio internacional.
A Guerra de Independência
A independência do Brasil em 1822 trouxe consigo um alto custo financeiro.
A Guerra da Independência (1822-1824) envolveu conflitos armados em várias províncias portuguesas, como Pernambuco, Bahia, Maranhão e Grão-Pará.
O Brasil teve que montar um exército às pressas, contratando mercenários estrangeiros, o que gerou custos adicionais. Esses gastos, somados às dívidas contraídas, marcaram o início da história financeira do Brasil independente.
Com 3,5 milhões de habitantes, a maioria vivendo no litoral, o recém criado exército do Brasil enfrentava um desafio: Portugal controlavam Salvador, várias capitais nordestinas, como Belém e Montevidéu, na província da Cisplatina (hoje Uruguai).
A Marinha Portuguesa tinha 13 navios de guerra e 400 canhões, contra os 8 navios e 200 canhões da Marinha Imperial do Brasil.
Para reverter essa desvantagem, José Bonifácio contratou navios e mercenários em Londres, incluindo o almirante britânico Lorde Thomas Cochrane, que assumiu o comando naval em 1823.
As Batalhas Decisivas
Em terra, Portugal mantinha 10 mil soldados no Nordeste e Norte, e 3 mil em Montevidéu. Na Cisplatina, o governador Álvaro da Costa resistiu, mas as tropas brasileiras de Frederico Lecor mantiveram a cidade sob cerco.
No Nordeste, o foco foi Salvador, onde milícias brasileiras, reforçadas por Bonifácio e lideradas pelo general francês Pierre Labatut, cercaram os portugueses. Maria Quitéria e Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) destacaram-se no cerco.
Na Batalha de Pirajá, em 8 de novembro de 1822, um erro do corneteiro brasileiro levou os portugueses a abandonar suas posições, sofrendo pesadas baixas.
Em 13 de abril de 1823, Thomas Cochrane partiu do Rio com sete navios para tomar Salvador. Em 3 de maio, enfrentou a esquadra portuguesa, cortando sua formação e forçando um recuo. Semanas depois, bloqueou Salvador navalmente, levando à rendição em 2 de julho.
Thomas Cochrane seguiu para o Maranhão, capturando São Luís em 23 de julho com um ardil de bandeiras falsas. No Grão-Pará, John Pascoe Grenfell forçou a rendição de Belém em 15 de agosto, encerrando a resistência portuguesa no Norte.
O Empréstimo com os Rothschild
Para que Portugal reconhecesse oficialmente a independência, o Brasil precisou pagar uma indenização.
Como o país não tinha recursos suficientes, recorreu a um empréstimo.
Com as finanças do novo Império do Brasil fragilizadas, Samuel Phillips & Co. sugeriu a Rothschild, um empréstimo governamental.

Como as finanças, eram um obstáculo por conta das guerras, em 1824, Dom Pedro I, com seu Conselho de Estado, assinou um contrato de empréstimo de £3 milhões de libras esterlinas com Nathan Mayer Rothschild, registrado até hoje no Arquivo Rothschild, em Londres.
O documento dizia: “3.000.000 de Libras Esterlinas para o Serviço do Império Brasileiro. Considerando Dom Pedro, pela Graça de Deus, e Proclamação unânime de Seu Povo, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo dos Brasis, resolveu levantar um empréstimo na Europa, no valor de três milhões de libras esterlinas, para o serviço de Seu Império.”
Esse valor foi essencial para o Tratado de Amizade e Aliança firmado em 1825, que formalizou o reconhecimento da independência.
Conhecido como o “empréstimo da independência”, destinava-se a cobrir dívidas com Portugal e os custos da guerra, sendo essencial para o reconhecimento da independência em 1825.
O Fim do Conflito e o Legado dos Rothschild
Até sua morte em 1836, Rothschild enfrentou conflitos com o governo brasileiro por atrasos nos juros. Na década de 1850, o banco tornou-se agente financeiro oficial do Brasil na Europa, com um monopólio de subscrição de dívidas até 1908. Sem os Rothschild, o Brasil não teria acesso aos recursos que sustentaram sua independência e consolidação.
O novo Império do Brasil, um gigante indomado na América do Sul, enfrentaria desafios e tentativas de desmembramento nas décadas seguintes, mas manteria sua união territorial, marcando uma história tumultuosa e rica ao longo do século XIX.
O Brasil porém continuaria dependente de empréstimos externos e continuaria com dificuldades para quitar o principal desses empréstimos. Rothschild e seus agentes lucraram cerca de 87 milhões por ano só com suas ações financeiras no Brasil.
Conclusão
A aliança com os Rothschild, embora tenha garantido recursos imediatos para a independência e projetos do Brasil, revelou-se uma faca de dois gumes. Os atrasos nos juros e as tensões iniciais foram apenas prenúncios de uma relação marcada pela subordinação financeira. O monopólio concedido ao banco na subscrição de dívidas transformou o país em refém de um sistema que perpetuou ciclos de endividamento, drenando recursos públicos para sustentar credores estrangeiros. A dependência criada no século XIX não apenas limitou a autonomia econômica brasileira, mas também alimentou políticas de austeridade e crises recorrentes, enquanto os Rothschild consolidavam fortuna e influência às custas de nações tornadas colônias pela dívida.
Assim, o que parecia uma parceria estratégica revelou-se um pacto trágico: o preço da “consolidação” foi uma herança de submissão a interesses externos, cujos efeitos ecoariam por gerações e perduram até os dias atuais.