Como se proteger da próxima crise financeira mundial com o Bitcoin.

Na antiga mitologia grega, a Caixa de Pandora era um misterioso artefato. A caixa continha dentro dela a capacidade de revelar todos os males do mundo. Na história, Pandora que foi a primeira mulher criada por Zeus, abre a Caixa, deixando escapar todos os males do mundo, menos a esperança.

Bom, mas o que é que isso tem a ver com o Bitcoin?

Simples: o Bitcoin é a caixa de pandora do mundo financeiro.

Uma vez que você estuda, desmistifica, entende a tecnologia e o propósito da criação dele, você enxerga quais são os principais fatores que levam governos manipuladores usarem fraude não só para desvalorizar o mercado de moedas nacionais, como levar a ruína de economias de nações inteiras.

Em seguida, você muda completamente a sua visão sobre dinheiro, política monetária, investimentos e até sobre ideologia.

Para que o Bitcoin foi criado?

O Bitcoin foi criado para ser uma ferramenta libertária de proteção de capital.

Intocável por bancos centrais e governos, é um programa de código aberto baixado e mantido por uma rede descentralizada de usuários, que emite tokens programados para terem sua emissão limitada e sua quantidade final definida, garantindo a deflação e o anonimato de quem os possui e os transaciona.

Ao contrário das moedas estatais, esse santo graal de proteção patrimonial de médio e longo prazo, tem sua oferta deflacionada ao invés de inflacionada.

Mas antes de entender como, vamos analisar o porquê.

Quais são as causas da criação e da existência do Bitcoin?

A origem de todos os problemas: Inflação e Flexibilização Quantitativa

Se a inflação de preços é tão ruim para a população, porque alguns governos continuam a provocá-la?

Quando o governo emite moeda (pela flexibilização quantitativa) e a usa para comprar bens e serviços no mercado, é como se fosse cobrado um imposto.

É uma transferência de riqueza dos trabalhadores e empresas para o governo. Porém, neste exato momento, a inflação não é um tipo de imposto visível, porque só se manifesta na alta dos preços dos produtos e serviços.

“Querer emitir dinheiro e distribui-lo para tornar a sociedade rica, é como imprimir diplomas e distribui-los para que a sociedade fique mais inteligente. Não vai dar certo. Diplomas e notas de dinheiro não valerão nada.”

Javier Millei

Porque estados gostam de inflação?

Estados frequentemente gostam de usar a inflação no lugar do anúncio da cobrança de impostos, quando eles estão desesperados e sem apoio da população. Só fazem isso quando não conseguem arrecadar fundos de outra forma, porque é muito fácil fazer. É só apertar em um botão.

Políticas inflacionistas e o controle estatal da moeda foram o grande desastre do século XX. Não dá para entender como ainda existem corajosos que defendem que o governo assuma o monopólio coercitivo de moeda, force o curso dela e inflacione-a até destruir o poder de compra da poupança, investimento e do salário de todas as pessoas produtivas…

Em uma sociedade onde a emissão do dinheiro é limitada, a riqueza só pode ser adquirida criando valor real para os outros. E governos não criam riqueza, é por isso que eles costumam roubá-la.

Não é porque nós temos bancos centrais por mais de 100 anos emitindo dinheiro, que nós obrigatoriamente temos que tê-los controlando a moeda para sempre.

Na verdade, se olharmos para esse sistema de banco central notamos que eles causam mais mal do que bem. Obscurecendo o verdadeiro preço de mercado do crédito, os bancos centrais causam confusão sobre o que são bons investimentos, criando problemas econômicos para todos.

Mas de onde vem as ideias que causam a inflação?

O câncer da teoria econômica keynesiana

Como sabemos, alguns errados fundamentos jurássicos da economia ortodoxa keynesiana ainda dominam o meio acadêmico, justamente porque essa teoria foi herdada pelas gerações socialistas anteriores, que frequentemente usavam essas políticas desenvolvimentistas (eufemismo para políticas inflacionistas) como uma forma de populismo ou de financiamento das próprias mordomias estatais.

Veja só o caos que se encontrava o Brasil antes da limitação da impressão monetária feita pelo Plano Real.

Essas políticas que levaram o Brasil a ruína financeira foram aplicadas durante um longo período de tempo, e por incrível que pareça, ainda existem pessoas que as defendem. Ideias que permanecem vivas como um monstro que hiberna, pronto para acordar e atacar as suas presas a qualquer instante e para causar um colapso financeiro.

A crise de 2008

Um exemplo de como a desvalorização do dinheiro ocorre escala global é perceber como a emissão de dinheiro desenfreada e a intervenção dos governos nas taxas de juros da economia, forçam os bancos a fazerem empréstimos a juros baixos para tomadores irresponsáveis e inadimplentes, exercendo uma pressão inflacionária e a formação de bolhas que causam posteriores crashes.

Essa prática de foi uma das que levou a elevação dos preços de casas na crise de 2008 e ao posterior colapso financeiro da economia global.

Uma potencial crise financeira global como a anterior está prestes a explodir. A culpa é do governo e dos bancos centrais. O cenário já é um dos, ou se não o pior da história econômica mundial. E isso tudo devido a manipulação da emissão do dinheiro.

Sabendo disso, devemos sim ter razões para acreditar que a próxima crise financeira pode ter uma magnitude tão grande como a de 2008 (ou até mesmo pior do que a de 1929).

É por esse motivo que o Bitcoin foi criado, numa tentativa de combater esse sistema com dinheiro sadio, que não sofre interferência do governo e opera em um sistema de livre-mercado global.

Leia o white paper do Bitcoin e o entenda.

Um livro branco — também referido como relatório branco ou pelo termo inglês white paper — é um documento oficial publicado por uma organização ou indivíduo, a fim de servir de informe ou guia sobre algum problema e como enfrentá-lo.

Em seu white paper, Satoshi Nakamoto (fundador anônimo do Bitcoin) dá alguns exemplos do que ele afirma com propriedade ser errado dentro de um sistema bancário moderno. Satoshi diz que não concorda com o que ele vê no atual arranjo financeiro, e quer mudar isso.

A crise financeira de 2008 foi um grande motivador para “ele” criar o protocolo Bitcoin, como uma forma de provar que podemos ter uma moeda que está livre da influência dos bancos e da interferência do estado.

Então antes que aconteça outra crise financeira, segundo Nakamoto, devemos manter um acúmulo crescente de Bictoins.

Quanto mais pudermos guardar, melhor.

Sim, eu acredito que o Bitcoin pode aliviar ou até resolver completamente os problemas apresentados pelos sistemas de flexibilização quantitativa, reservas fracionárias e o incentivo a governança corrupta que esse sistema causa, mas pode demorar um pouco para o homem comum abrir as portas para algo tão subversivo quanto deixar de usar a moeda emitida pelo governo.

Os sistemas de emissão de moeda e de reservas fracionárias são os maiores esquemas ponzi da agenda de elite corporativa e governamental que existem. É a raíz de todos os males. E se a sociedade tentar algo novo — como Bitcoin — significa morte para eles.

Se você preza pelo seu capital e não quer que a elite burocrática corporativista estatal continue a praticar constantes extrações escravagistas de valor do dinheiro que você ganha trabalhando, tudo o que você precisa fazer é comprar Bitcoin e divulgar que esse sistêma econômico alternativo é uma melhor opção ao sistema estatista no qual já estamos submetidos.

Poupe, transacione, sonegue impostos e seja livre com Bitcoin.

Para comprar Bitcoin via P2P com privacidade, acesse: bitcoin.israelfinardi.com

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