Porque escolas e universidades estatais deveriam ser abolidas ou privatizadas?

Anônimo

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O estado é ineficiente em entregar serviços de educação baratos, de qualidade e para quem precisa de verdade. Porque é que todos ainda continuam defendendo a educação “pública”?

Hipocrisia e desinformação

Em nossa cultura brasileira, estatista e hipócrita, as escolas e universidades públicas são defendidas em público e criticadas em particular. Essa lógica se inverte quase que totalmente quando falamos de empresas privadas que vendem produtos em larga escala, como a Havan.

Em público, todos dizem que o “véio da Havan” é ganancioso e a Havan vende produtos estrangeiros de qualidade inferior, e, principalmente, que ele explora seus empregados. Mas, em particular, compramos seus produtos baratos quando nos é conveniente, e sempre há filas de pessoas desempregadas que têm a esperança de serem contratadas por essas lojas.

Por que isso ocorre? Tem a ver com o fato de que as escolas e faculdades estatais fazem parte da religião estatista. Um dos dogmas dessa crença é que o estado pode conceder direitos (mas na prática agride-os) e que empresas “exploram trabalhadores”, uma idiotice sem tamanho.

Crenças burras arraigadas no seu cérebro

Dentro do escopo de crenças estatistas está o “direito a educação”. Essa crença é uma das evidências primárias que podem fornecer uma resposta para a existência desses centros de doutrinação estatal. Estes são sempre criticados por sua ineficiência, mas eternamente defendidos pela população, principalmente a mais analfabeta.

As pessoas que defendem a educação fornecida pelo estado brasileiro sempre tentam nos mostrar como os políticos dos governos municipal, estadual e federal estão sempre nos concedendo direito a educação. E há também um elemento psicológico: a maioria dos que entrega aos políticos e funcionários estatais alegremente os próprios cérebros e os os próprios filhos para serem “educados”, estão certos de que o governo sempre tem em mente o melhor para o interesse de todos. Nada mais falso, retrógrado e ignorante do que acreditar nessa burrice.

Educação estatal serve para te escravizar

Em seu livro Education: Free and Compulsory, Murray Rothbard explica a verdadeira origem e propósito da educação estatal custeada por impostos. Não é bem a educação da maneira como a imaginamos: o propósito único dela é fazer a doutrinação de uma religião estatista, um consenso em torno da importância da existência estado. É por isso que praticamente em todos os centros de educação (até os privados) nos forçam a fazer rituais cantando hinos para as bandeiras dos estados (que nos exploram) e a defendermos a democracia como se fosse “o melhor dos sistemas de governo”.

Isso explica por que a elite governamental sempre foi contrária ao homeschooling (ensino doméstico independente, por conta dos pais) e a um ensino privado que não siga as normas do Ministério da Educação: não é o temor de notas baixas nos exames educacionais que está guiando a essa atitude, mas a preocupação de que essas crianças não estejam aprendendo os valores torpes que o estado considera crucial para continuar escravizando a população de forma financeira e psicológica.

O custo da educação privada é menor que a estatal

De fato, as escolas públicas custam o mesmo tanto que as mais caras e finas escolas de qualidade privadas do país. A diferença é que o custo das escolas públicas é coletivizado a toda a população (inclusive a população que não quer estudar), ao passo que o custo das escolas privadas é coberto apenas pelas famílias dos estudantes que as frequentam.

Apesar de praticamente todos os estudos e pesquisas já mostrarem que o custo médio de um aluno de uma escola ou universidade pública é o dobro daquele de um aluno de uma escola privada (aqui vai uma amostra), as pessoas crêem que as escolas públicas são gratuitas e que as escolas privadas são caras e isso é mentira.

Educação pública gratuita e de qualidade?

O pior é que essa ideia absurda de educação ser “pública, gratuita e de qualidade” é pregada como mântra nas escolas e universidades. Faz com que a cada geração, uma horda inteira de idiotas saia formada para continuar repetindo isso. O sistema de ensino estatal programa a mente dos controlados para repetir diversos mantras auto-destrutivos. Mas esse é o mais destruitivo de todos.

Como podemos reverter essa mentalidade? Resposta: com o poder da internet.

A partir do momento que você leva em consideração a origem do financiamento de ambas as instituições (impostos vs. mensalidades ou doações), verá que a alternativa privada é mais barata, ética e eficiente em entregar conteúdos específicos que as pessoas querem aprender.

Não é atoa que cursos profissionalizantes focados em áreas específicas vendidos na internet, estão se popularizando tanto. É porque eles entregam mais conteúdos úteis e práticos do que as escolas e as faculdades, que te dão um diploma inútil.

Diploma para que?

Conforme o tempo passa e informação é vendida de forma descentralizada na internet, a necessidade termos diplomas e de custearmos universidades vai diminuindo.

Hoje por exemplo, está cada vez mais comum empresas contratarem indivíduos que não possuem diplomas, mas possuem conhecimentos específicos que produzam valor ou dêem lucro.

O fato é que se abolirmos o ensino público, as leis educacionais compulsórias e substituí-las por educação fornecida pelo mercado, teríamos ensino de qualidade por menos da metade do preço. Seremos mais livres, livres para escolher o que aprender e no que se especializar.

Isso de certa forma já está acontecendo gradualmente. É questão de tempo as escolas estatais entrarem em obsolescência devido a burocracia e a grade curricular que so serve para “encher linguiça”. Isso não serve para formar profissionais habilitados para gerar lucro para empresas e para o desenvolvimento da sociedade, mas para formar escravos.

Além disso, se a educação fosse privada, não haveria o pesado custo de manutenção dos centros de doutrinação estatal e seriamos uma sociedade mais justa. Apenas os usuários dos serviços de educação pagariam por seus custos, sem coletivização de eventuais prejuízos de ineficiência.

É tempo de o brasileiro se libertar dos grilhões estatais da educação pública, e ser adepto ao modelo de privatização e descentralização da informação. Isso irá resultar em uma sociedade mais justa, economicamente próspera e mais independente de políticos e do estado.

Enxergar e rejeitar o sistema que te doutrina e te escraviza é abandona-lo.

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